Turismo Petrópolis - Rio de Janeiro.

A postagem anterior é a primeira parte que tem continuação nessa. Recomendo que leia-a para pode ter uma maior interação com as histórias. E vamos a elas. Dia seguinte e seguem-se as quebras de paradigma. Da última vez acordei cedo, mas sem reclamar e dessa vez nem cedo acordei. As coisas estão melhorando... São 11 de novembro de 2009, estamos em Petrópolis, cidade de Santos Dumont e Dom Pedro II. O plano inicial era se levantar, e sem perder tempo, ir para o Rio, de bike. No dia anterior tivemos uma calorosa discussão sobre o que fazer. Elton queria seguir o plano, eu, por outro lado, queria fazer um turismo na cidade e o Lucas não estava do lado do vencedor. Depois de muitos argumentos, contra-argumentos e contestações, Elton, sem muita escolha, resolveu ficar.
Abastecidos com um café da manhã carinhosamente preparado pela família da Thais, começamos e explorar a cidade. Encontramos as meninas no centro e fomos ao museu de Dom Pedro II, mas como a fila estava grande desistimos. Fizemos uma charge, visitamos o casa de Santos Dumont, fomos na Catedral, monsoleu de Dom Pedro e em particular, comi um acarajé e fui no palácio de cristal e comprei camisas, toca, desafios - tipo o cubo mágico , placa e um chaveiro para minha namorada - o faço sempre que visito uma cidade "aventurosamente" . A tal ponto já não estávamos mais com as meninas. Elas são muito lentas e atrasavam nosso turismo.
Almoçamos em um restaurante, encontramos com um grupo muito engraçado chamado " Abrace Grátis " e tiramos muitas fotos.
Havia mais coisas a visitar, principalmente uma casa de aventura com escaladas e tirolesa de 200m, mas o tempo não estava a nosso favor. Por volta das seis, pegamos as bikes e fomos para o Rio. As nove havíamos chegado. Deixamos as bikes e roupas sujas na casa de um amigo meu e seguimos para o CouchSurfing. Ficamos duas noites e dois dias hospedados na casa da Chantal, menina super legal. Ela nos deu, (para mim e para o Elton, pois o Lucas é velho de guerra), uma ótima primeira experiência do programa de hospedagem.
Primeira dia encontramos nossas amigas de Volta Redonda e saltamos de asa delta, que será postado com mais detalhes. No dia seguinte visitamos o Pão de Açúca. O bondinho custa 44 reias, mas os cariocas é a metade. Chantal nos arrumou seu comprovante de residência e um documento seu de forma que conseguimos pagar meia. Se tivéssemos uma carteira de estudante do Rio também teria dado certo. A subida é interessante, as janelas de vidro nos dar uma sensação interessante. Lá encontrei um "saco" de gringos, mas nenhum italiano para que eu pudesse praticar. Ainda no morro da Urca pegamos o segundo bondinho para o Pão de Açúcar e curtimos o lugar. Elton e Lucas bateram muitas fotos, eu comprei uma camisa e sai em algumas de suas fotos. Assisti um pequeno vídeo apresentado ao público que contava a história do teleférico e os heróis, um que atravessou os cabos do bondinho de moto e o outro a pé, como andando na corda bamba.
De lá comemos uma pizza gigante, pegamos nossas coisas e fomos para o Cristo. Ficamos na dúvida se subíamos de táxi ou de trem. Ambos custavam 45 reais, aproximadamente. Como o Lucas já havia subido de taxi ficamos com a segunda opção. A visita ao Cristo já foi gratuita, mas agora deve-se pagar uma taxa e essa não tem nenhum tipo de isenção. Chegando lá encontramos tanta neblina que mal podíamos ver o Cristo em nossa frente. Cristo que me decepcionou, pois pensava que fosse duas vezes maior. Mas apesar do tempo, nos divertimos muito. Batemos um monte de foto que ficaram muito engraçadas, achamos 12 reais e depois de algum tempo curtindo o lugar, pegamos nossas coisa na casa de meu amigo e seguimos para a rodoviária. Chegando em casa as quatro da manhã, nem preciso falar que matei as aulas daquele dia.
O Turismo foi muito bom. Brasileiro, já viajado para a Europa, nunca tinha conhecido o Rio de Janeiro de verdade. Essa é uma cidade fantástica com bondinho, Cristo, belas praias, gente bonita, asa delta, escaladas, teatro, jardim botânico, zoológico, bares famosos... Muita gente fala mal, e de fato há muito o que melhorar, mas de qualquer forma o Rio continua sendo uma cidade ímpar, com poucas no mundo iguais a ela. Todo brasileiro deve ter orgulho se seu patrimônio e antes de sair conhecendo o mundo conhecer seu próprio país, meu atual objetivo. Infelizmente não tivemos a oportunidade de visitar tudo, mas dezembro quero voltar para escalar o Pão de Açúcar e saltar novamente de asa delta. Todas as noites chegávamos esgotados e não fazíamos outro que dormir. Mais um evento ou mais um dia que eu ficasse no Rio seria o suficiente para deixar meu bolso liso. Passei dois meses economizando dinheiro para esse passeio, e posso dizer que foi um ótimo investimento. Daqui a dois meses volto e faço tudo de novo.
Boa Aventura, David Guilherme Fonseca.
Agradecimento especial ao meu grande amigo, Gilton e a Chantal, nossa anfitriã do CouchSurfing. Obrigado por nos emprestar a sua casa.