Turismo Petrópolis - Rio de Janeiro.
Petrópolis, o começo de uma nova aventura.
Novos Recordes – Santos Dumont.
Mas nem tudo é tão belo assim, sempre que acordo cedo para pedalar penso “Que merda estou fazendo?! Não tem sentido nisso. Acordar de madrugada, passar frio, pegar a bicicleta pensando que é um carro. Aonde estou com a cabeça?” - Se estivesse sozinho não teria feito nenhuma das minhas viagens.
Fizemos um passeio tranquilo até Santos Dumont, apesar da dificuldade de pedalar. As vezes pensava que o Elton tinha passado cola no meu pneu, pois a bike não andava, também tomamos um pouco de chuva, mas que só serviu para nos sujar. Superado os obstáculos, cortamos a cidade parando apenas para tirar algumas fotos e assim nos dirigimos para o museu de Cabangu, casa aonde nasceu Santos Dumont.
O lugar é bacana demais. Conhecemos um pouco mais de sua história, compramos algumas lembranças e claro, batemos muitas fotos.
Depois disso olhamos o computador de bordo e... voilà, novo record, 163Km! E nisso a vontade de pedalar aumentava cada vez mais. Videos no youtube := "davidguilhermedbb".
Boa Aventura! David Guilherme Fonseca.
Should I stay or should I go now ?
Na minha diária checagem dos email's, há um mês atrás, encontro uma mensagem da atlética convidando os alunos a participarem dos jogos universitários.
Sempre gostei de nadar. Certa vez, na quinta série, participei da equipe da minha sala e no dia da competição.... fiquei em último lugar quase não conseguindo completar o percurso.
Mas isso não foi suficiente para me desanimar, exceto por uma semana, quando nem na aula fui devido à vergonha de aparecer na frente dos amigos.
Nunca pratiquei natação, apesar de gostar muito. Nos eventuais churrascos que tínhamos, fazíamos uma corrida até o final da borda e eu costumava vencer dos meus amigos bêbados e sedentários que nunca praticaram natação... Grande feito!
Acordei já morrendo de sono e me fiz a mesma pergunta, já havia pensado em várias desculpas para dar para a equipe e cogitado todas as conseqüências caso eu faltasse, e for fim, fui.Chegando lá, olhei a piscina e me veio o frio na barriga, conversando, porem, fiquei mais calmo. Minha primeira prova foram os 50 metros livres. Fiquei em nono, com dose participantes. Fiquei feliz por não ficar em último e ter completado o percurso. A segunda prova foi o revezamento 4x50 livres. e no final, a grande surpresa que nem me havia passado pela cabeça. Ficamos em primeiro lugar. Vencemos a prova e voltei para a casa com uma medalha de primeiro colocado, coisa que nem imaginava. Antes de tudo, tirei muita onda com a medalha, mas depois contei que foi no revezamento 4x50.
Meu tempo foi de 50m em 34,5s. Tenho muito o que treinar. Assim, mais uma vez confirmei minha teoria de não deixar nenhuma aventura escapar. Videos no youtube := "davidguilhermedbb".
Boa Aventura! David Guilherme Fonseca.
Trekking Urbano - Un giro in Italia
Com tudo pronto, talvez nem tão pronto assim, sigo para o Rio com minha sogra, namorada, seu primo e irmã. Lembro-me da ultima vez que vi a Juliana entrando no elevador me dando um tchauzinho e pensei - Puxa! Dois meses sem minha princesa.
O encontro com meus irmãos em Milão foi gostoso. Jantamos uma pasta (macarrão) e no decorrer dos dias eu fui descobrindo que italiano só come pasta. É Pasta no almoço, é pasta na janta e pasta no dia seguinte. Eles adoram isso e como variedade, mudam o molho e o nome e dizem que é um prato diferente. Cada dia eu ouvia um nome estranho e na esperança de comer um arrozinho com feijão, encontrava uma pasta com a cor diferente. Discutíamos inúmeras vezes de qual era a melhor comida, além do futebol e das mulheres mais lindas. É lógico, o Brasil ganha em todas, mas eles nunca assumiam.
Fiquei um tempo morando com meu irmão, Isak, ou David, em Torino e depois fui para San Remo com a mãe dos meus outros dois irmãos, Giamp e David. Maria Grazia foi uma pessoa maravilhosa e me fez sentir como um filho seu. Chegando lá nos aventuramos em uma mudança. Altas madrugadas tentando mover os móveis sem fazer barulho, mandando os vizinhos chatos irem cagar, em português e passeando pela cidade e arredores.
Alguns acontecimentos merecem serem narrados aqui, segue-se as desventuras em série.
Uma vez que a porta se fechou e ninguém estava com a chave. Maria Grazia surtou, tudo já havia dado errado e agora estávamos trancados no lado de fora. Mas isso não foi problema, pois eu escalei o prédio pela vizinha de baixo e abri a porta. Depois disso fui chamado de "Uomo Ragno".
No meu penúltimo dia de Itália decidimos fazer um churrasco na praia, mas nos atrasamos e saímos de noite. Já não havia uma luz e como não conseguíamos lenha para queimar na fogueira, pegamos os moveis usados e queimamos. Foi um churrasco incrível.
Dei uma de mochileiro duas vezes, uma para Pisa e outra para Gênova, a terra de Cristóforo Colombo. A sensação de colocar uma mochila nas costa e conhecer um pedaço do mundo é inenarrável. Sair sozinho e livre, estar no meio de pessoas de vários países e fazendo parte de tudo aquilo. Conversar em outros idiomas e fazer amigos que duraram alguns minutos e voltar a estar sozinho na caminhada de um solo totalmente novo. É tudo muito incrível.
Em Pisa dei uma volta na cidade e passei o resto do tempo na Piazza Dei Miracoli, aonde fica a torre e outros monumentos. Em Gênova também dei uma volta na cidade, fui em um castelo, navio pirata e em um aquário de tubarões, golfinhos, pingüins, água viva, peixes estranhos, leão marinho...
Também conheci Bussana Vecchia (cidade terremotada), Mônaco (da fórmula 1) e algumas cidades da França.
Indo para Nizza trocar minha passagem ficamos sem moeda para pagar o pedágio. A essa altura meu francês já tinha virado italiano e nós não conseguíamos nos comunicar. Sai do carro pedindo para trocarem o dinheiro para depositarmos as moedas. Sob pressão, pois a fila atrás de nós estava grande e muitos já buzinavam, ao tentar falar francês inventei um idioma que nem eu entendia, o "portitalancês". Maria Grazia ria e ria e eu correndo de um lado para o outro até que me informaram de um caixa que aceitava dinheiro. Entrei na frente dos carros para ela trocar de faixa e conseguimos sair do sufoco rindo pra não chorar.
Por ultimo, essa tal "um dia" de atraso, que durou um filme. Só essa história renderia uma postagem, mas vou resumi-la...
No dia do vôo, não conseguimos comprar a passagem para Milão e então fizemos uma aventura viajando de carro mais de 100Km até conseguir compra-la em outra cidade. Meu voo era as 18:30hs com embarque as 18:00hs. Eu deveria chegar em Milão as 16:15hs e pegar um ônibus de uma hora para o aeroporto aonde chegaria as 17:15hs. Não sei por que, mas quando olhei o relógio do ônibus vi que o trem havia atrasado uma hora, justamente o tempo que eu teria para me resolver dentro do aeroporto. .
Cheguei as seis no aeroporto e subir correndo para o cheking e quando procurei o passaporte, cadê? Havia sido furtado, no máximo há uma hora. Nesse momento fiz o que qualquer pessoa normal faria; entrei em pânico! "Meerrrda! Isso não está acontecendo." Desci até o ônibus e não encontrei minha carteira, fui à polícia e fiz a queixa. Como eu tinha uma xerox do passaporte e um documento original na minha mala, pude viajar. Porem, uma coisa eu não entendia; havia passado mais de meia hora toda essa brincadeira e o avião não havia decolado. Quando me dei conta eram 18:10hs e então percebi que o relógio do ônibus estava uma hora adiantado tendo me desesperado a toa. Com a passagem em mãos desci para o embarque, mas quando cheguei não me deixaram embarcar, mesmo sendo ainda 18:25hs e assim perdi o vôo. Agora sem dinheiro, cartão de crédito e passaporte, como faria para retornar ao Brasil? Vivi a história de um filme, "O Terminal". Graças a Deus, porém, havia minha sogra a qual recorri e solucionou tudo.
Assim fui recebido pela minha gatinha no dia 19 de setembro de 2009, com "um dia" de atraso.
Boa Aventura! David Guilherme Fonseca.
Rafting no Paraibuna
Para quem planeja fazer rafting, aqui vão algumas sugestões:
1- Leve um tênis para usar durante o rafting e outro para depois, (e claro, dois pares de meia).
2- Protetor solar, sabonete e toalha.
3- Dinheiro caso queiram ficar mais um dia na cidade.
4- Aos frientos, leve dois agasalhos, um para usar no rafting e outro para depois.
Boa Aventura! David Guilherme Fonseca.
Superando Limites - Lima Duarte
Já no primeiro encontro traçaram um desafio:
Meta.: Argentina
Data.: Dez/Jan 2008/2009.
Veículo.: Moto
Data.: Jan/Dez 2009/2010.
Veículo.: BICICLETA
Distância.: 2.041 Km
"Ah! Pouquinho... Uns 60 km"
"Pouquinho mesmo" pensou Guilherme que já havia ultrapassado os 110 Km.
Ao chegar, a comemoração, 140 Km em um dia! UhuHUh!
Cometi a besteira de ir apenas de boné e fiquei com a cabeça doendo o resto do dia. Sorte não ter dado nada grave!